“Perigo dentro de casa”
Um adjetivo diretamente atrelado à infância é a curiosidade. Quando veem um objeto que chama atenção, os pequenos ficam logo hipnotizados.
Como ainda não têm conhecimento sobre o mundo, tentam descobrir à sua maneira para que servem as coisas. E aí vale tudo: colocar na boca, tentar agarrar, puxar e apertar. Entretanto, nem sempre aquilo que chama atenção é seguro. Dependendo da situação, a curiosidade pode levar a ocorrência de acidentes por intoxicação.
Segundo dados de 2006 do Ministério da Saúde, quase 5 mil crianças foram hospitalizadas e pelo menos 80 morreram naquele ano, devido à ingestão de toxinas. “Crianças são mais suscetíveis aos acidentes devido às características peculiares de seu desenvolvimento físico e emocional”, explica Ingrid Stammer, coordenadora de projetos da ONG Criança Segura, em São Paulo. Ela afirma que dentre essas características está o fato de não saber avaliar riscos e, até aproximadamente três anos de idade, estar na chamada “fase oral” - em que a criança tende a colocar objetos e produtos na boca como forma de reconhecê-los e explorá-los.
“As maiores ocorrências são com remédios e os mais comuns são analgésicos e antigripais. Eles acham que são balinhas, pois tem gosto bom, e ainda não sabem discernir o certo do errado”, explica o médico Anthony Wong, chefe do Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
No entanto, a intoxicação também pode ocorrer com produtos de higiene pessoal, bebidas alcoólicas e plantas tóxicas. “Não é recomendando ter em casa produtos à base de soda cáustica, pois estão associados à sequelas muito sérias e até mesmo óbitos”. Tintas de berço e de parede também podem conter substâncias tóxicas, como chumbo e monóxido de carbono.
Os pais também devem se atentar a produtos clandestinos vendidos a granel e normalmente acondicionados em embalagens reaproveitáveis, como é o caso de garrafas pet. “Esses produtos podem ser confundidos pelas crianças com sucos e refrigerantes, principalmente se forem deixados ao alcance delas”, alerta a coordenadora.
Crianças mais novas estão naturalmente em maior risco já que exploram o ambiente sem medo, usando os sentidos. ”Sabendo das limitações relacionadas ao desenvolvimento infantil, os pais e responsáveis não podem esperar que crianças e adolescentes comportem-se de maneira segura e façam as mesmas avaliações de risco que adultos”, explica Ingrid.
Segundo ela, é preciso que os pais promovam o diálogo constante com a criança, no intuito de explicar sobre os riscos dos acidentes. Além disso, devem adaptar o ambiente para deixá-lo mais seguro.
Outras precauções importantes são armazenar medicamentos e produtos de limpeza longe do alcance, preferencialmente em armários trancados, tomar cuidados com remédios de uso contínuo, que costumam ficar em locais mais acessíveis e conhecer as plantas que existem em sua casa, providenciando a retirada das que sejam tóxicas. As associações que façam com que a criança acredite que medicamentos são doces também devem ser evitadas.
Um adjetivo diretamente atrelado à infância é a curiosidade. Quando veem um objeto que chama atenção, os pequenos ficam logo hipnotizados.
Como ainda não têm conhecimento sobre o mundo, tentam descobrir à sua maneira para que servem as coisas. E aí vale tudo: colocar na boca, tentar agarrar, puxar e apertar. Entretanto, nem sempre aquilo que chama atenção é seguro. Dependendo da situação, a curiosidade pode levar a ocorrência de acidentes por intoxicação.
Segundo dados de 2006 do Ministério da Saúde, quase 5 mil crianças foram hospitalizadas e pelo menos 80 morreram naquele ano, devido à ingestão de toxinas. “Crianças são mais suscetíveis aos acidentes devido às características peculiares de seu desenvolvimento físico e emocional”, explica Ingrid Stammer, coordenadora de projetos da ONG Criança Segura, em São Paulo. Ela afirma que dentre essas características está o fato de não saber avaliar riscos e, até aproximadamente três anos de idade, estar na chamada “fase oral” - em que a criança tende a colocar objetos e produtos na boca como forma de reconhecê-los e explorá-los.
“As maiores ocorrências são com remédios e os mais comuns são analgésicos e antigripais. Eles acham que são balinhas, pois tem gosto bom, e ainda não sabem discernir o certo do errado”, explica o médico Anthony Wong, chefe do Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
No entanto, a intoxicação também pode ocorrer com produtos de higiene pessoal, bebidas alcoólicas e plantas tóxicas. “Não é recomendando ter em casa produtos à base de soda cáustica, pois estão associados à sequelas muito sérias e até mesmo óbitos”. Tintas de berço e de parede também podem conter substâncias tóxicas, como chumbo e monóxido de carbono.
Os pais também devem se atentar a produtos clandestinos vendidos a granel e normalmente acondicionados em embalagens reaproveitáveis, como é o caso de garrafas pet. “Esses produtos podem ser confundidos pelas crianças com sucos e refrigerantes, principalmente se forem deixados ao alcance delas”, alerta a coordenadora.
Crianças mais novas estão naturalmente em maior risco já que exploram o ambiente sem medo, usando os sentidos. ”Sabendo das limitações relacionadas ao desenvolvimento infantil, os pais e responsáveis não podem esperar que crianças e adolescentes comportem-se de maneira segura e façam as mesmas avaliações de risco que adultos”, explica Ingrid.
Segundo ela, é preciso que os pais promovam o diálogo constante com a criança, no intuito de explicar sobre os riscos dos acidentes. Além disso, devem adaptar o ambiente para deixá-lo mais seguro.
Outras precauções importantes são armazenar medicamentos e produtos de limpeza longe do alcance, preferencialmente em armários trancados, tomar cuidados com remédios de uso contínuo, que costumam ficar em locais mais acessíveis e conhecer as plantas que existem em sua casa, providenciando a retirada das que sejam tóxicas. As associações que façam com que a criança acredite que medicamentos são doces também devem ser evitadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário